O gir leiteiro originou-se na região de Gir, Península de Kathawar, na Índia, no ano de 1953.
A entrada das raças zebuínas no Brasil ocorreu em meados do século XVII até a década
de 60. Especula-se que o gir tenha chegado ao país por volta de 1906.
Num primeiro momento foram importados animais da região do Rio Nilo, ao norte da África, em seguida da
África Ocidental e, por fim, da Índia.
Características O gir leiteiro foi selecionado para maior produção de leite, que é constituição natural da raça.
O animal da raça apresenta perfil convexo e ultra-convexo, testa
proeminente, com chifres laterais freqüentemente retorcidos, barbela desenvolvida e com pelagens das
mais variadas, podendo apresentar pêlos brancos, vermelhos, amarelos e
pretos em combinações diversas. Natureza gregária e temperamento dócil, qualidades que contribuíram para
a sua expansão no Brasil. Atende aos requisitos de um animal moderno
produtor de carne e, principalmente, de leite.
Os controles oficiais apontam produções médias de 3.198 kg de leite (305 dias, 2 X),
sendo comuns lactações acima de 4.000 kg e até
5.000 kg leite/lactação. Já existem lactações oficiais que ultrapassaram a produ
ção de 10.000 kg/leite. Por esta razão, a raça gir é a preferida para cruzamentos leiteiros,
principalmente com a raça holandesa.
Por nasceram com peso pequeno, às crias não apresentam problemas de parto.
O peso médio ao nascer é de 24 kg para fêmeas e de 26 kg para machos. A habilidade materna da
vaca gir é um significativo fator de crescimento dos bezerros na fase pré-desmama.